sábado, 29 de março de 2014

Diário de Bordo - Fortaleza

Vir a Fortaleza é sempre um grande prazer, afinal algumas das minhas raízes estão aqui. 
No entanto, a primeira observação quanto a viagem é sobre a OceanAir - agora AVIANCA - cujo serviço de bordo supera bem o das tradicionais(?) Gol e TAM. Além de simpático, o lanche servido foi pelo menos honesto. Nada de goiabinhas Balducco (arght), nem de biscoitinhos Piraquê (nada contra, nada a favor) cheios de gordura trans e muito glúten.

Além do excelente serviço, tive a grata surpresa de um dos melhores pousos já vivenciados. Quando jurava que o avião ia se desestabilizar ao tocar o solo - dada a velocidade da aeronave a tão poucos metros do chão - o piloto conseguiu beijar suavemente a pista. AVIANCA merece meus sinceros aplausos e agradecimentos por seu carinho com @s passageir@s.

Estando em terra, só alegria ao rever irmã. Irmã é uma das figuras mais importantes da minha vida. Sou grata por tê-la por perto, mesmo quando está longe. Levou-me para jantar num lugarzinho ultra charmoso, pertinho da casa dela, o que me propiciou o prazer de caminhar pelas calçadas. 

Comida boa, nada que mereça nota. Atendimento simpático para os padrôes locais, carta de vinhos sofrível, senti muita falta de um bom espumante nacional, desses produzidos no vale do São Francisco e que estão sendo exportados para a Europa e recebem prêmios por aí. A decoração valia ouro: Super agradável, pequeno e aconchegante.

O trânsito, como nas principais capitais brasileiras, é caótico. Quando vamos nos dar conta que precisamos repensar transporte no Brasil? Quando a indústria automobilística vai avançar no sentido de minimizar os prejuízos que vem causando ao meio ambiente? Quando vai repensar seu modelo de negócios?

De toda sorte, cheguei sem tropeços a meu destino. A reunião foi extremamente exitosa, embora tenha começado com algum atraso e, de brinde, na volta, serpenteiei por outra parte da cidade - Parangaba, Montese, etc - bairros que só conhecia de ouvir falar na propaganda do caminhão de gás.

Missão cumprida, seria hora de voltar ao lar-doce-lar: Brasília? Novos desafios surgem, em velhos modelos. Novos desafios surgem aqui, em novos modelos. Que fazer?

Entrou por uma porta e saiu pela outra. Daqui a pouco conto outra.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O que você acha?