''Voltar quase sempre é partir para um novo lugar''
(Paulinho da Viola)
Salvador é mágica, qualquer pessoa que já tenha estado lá pode afiançar minhas palavras. O sincretismo, as cores, os sabores e o cheiro de dendê nas ruas são característicos de uma cidade com personalidade própria. Preparo-me para reencontrar Salvador. Para ir ao encontro de colegas de escola do princípio da década de oitenta. Escrito assim poderia sentir-me velha, afinal são 30 anos. Ao contrário, a energia que me move não é a de reviver experiências do passado, mas de voltar ao aconchego dos braços e abraços de amigos/as que naquele momento da minha vida fizeram toda a diferença.
Ainda assim, uma ponta de ansiedade percorre meu corpo. Sentada no saguão do aeroporto, emociona-me com a simples idéia de vê-los/as e ouvi-los/as depois de tanto tempo. Mesmo com a ajuda inestimável do terrível Mark Zuckerberg, que tem revelado muito da trajetória deles/as, mesmo tendo revisto alguns/mas recentemente, anseio pelo cheiro de história que o abraço e os olhares poderão proporcionar. Anseio pela volta para o aconchego de uma fase tão cara em minha vida e a mera menção me põe um sorriso iluminando meu rosto.
Conto os minutos para o embarque, faltam pelo menos 10 para começarem a chamar. Hora de desligar o equipamento, e embarcar nesta incrível aventura rumo às memórias, em direção aos próximos 30 anos junto de amigos/as.
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