domingo, 12 de dezembro de 2010

Diário de Bordo - Pelotas I

Pelotas é meu destino, agora. Cá estou, a reboque das atividades com projetos culturais. A cidade é mais que a terra do doce ou das charqueadas, muito embora tal cultura seja forte componente da identidade cultural local.

Os prédios históricos, as praças belíssimas, a gente acolhedora - embora alguns digam ''metida a besta'' - são marcas dessa cidade gaúcha tão particular.

Há valores intrinsecamente ligados a mim. Bem perto daqui chegaram meus antepassados açorianos, pela Lagoa dos Patos, nos idos de 1767. As famosas charqueadas foram trazidas a estas paragens por um conterrâneo - Pinto Martins - das terras do Ceará, origem de parte do clã que me trouxe a este mundo.

Logo, as veias que me ligam a este útero riograndense não são frágeis, mas significativas o suficiente para ser cativada por essas paragens sem retorno.

Sinto-me em casa. Os doces de origem portuguesa, tão propagados por aqui, são apenas mais um pista de que esse lugar faz parte de mim, como eu, neófita dessas terras, sou parte dele.

Mas além dos doces, prédios históricos e charqueadas, o que há nessa parte quase desconhecida do Brasil?

Vamos vendo, em etapas, conforme os segredos dessas terras forem sendo a mim revelados. Por hoje, entrou por um porta, saiu pela outra - quem quiser que conte outra - curtam a curiosidade sobre a mais bela cidade ao sul do Rio Grande do Sul.

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