segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

O Enterro dos Ossos

[...]Amar é qualquer coisa de mais grave e significativo do que o entusiasmo pelas linhas de um rosto e a cor de uma face; é decidirmo-nos por um certo tipo de ser humano que é simbolicamente anunciado nos pormenores do rosto, da voz e dos gestos.

O amor é uma escolha profunda. (Ortega y Gasset)




Ela e suas circunstâncias  [parafraseando Ortega y Gasset]
Vivera aquele Natal cálido e chuvoso
Metida num frente-unica amarelo,
Pés vestidos de esmalte carmim
Envolta num blois encarnado
Nos cabelos flores,
Na boca, apenas o sorriso largo.
Frida Khalo em pleno Pedro Almodóvar.
Viveu a celebração dos afetos reais
Abandonou os abraços partidos
Dependurados [na chuva]

Não se abandona mais, não há perigo.
Era agora o que sempre fora e não havia se dado conta:
Uma mulher como poucas
Uma mulher para poucos.

2 comentários:

  1. Eu não entendo nada do amor senão, do prazer e da dor que o acompanham. Sei que me atormenta por querer que eu domine o "objeto" amado. Mas se o domino, estou eu também aos seus pés, rendida e apequenada. Estranhando-o, rio e fujo.

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  2. 2010 é um ano novo. vais ver.

    e agradeço pelo natal fantástico. mesmo. muito. sempre.

    "somos quem podemos ser, sonhos que podemos ter" :) somos mais, se quisermos, baby.

    amo-te.

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