Se o conteúdo de alguns não interessa, sempre se pode optar por deixar de receber suas atualizações ou filtrá-las. Se é ofensivo, fácil bloquear [ou denunciar, se for o caso]. Ninguém é obrigada/o, de fato, a ver fotos de coelhos sorridentes desfilando na timeline, ainda que outros/as gostem de tais publicações. Há liberdade para simplesmente fechar a janela [tampar seus ouvidos e fechar os olhos] para as expressões que não interessam [ou não agradam]. E isso é melhor que seguir proferindo discursos, bradando palavras de ordem em nome da liberdade e criticar as escolhas [legítimas, humanas e constitucionais] daquelas/es que eventualmente seguem a vida por outros modelos [hegemônicos ou não].
imagem capturada de: http://anti-erudito.blogspot.com.br |
Prefiro lutar pela liberdade de todos e todas expressarem, a proferir discursos anti hegemônicos e atuar em desrespeito constante pelo sagrado direito das pessoas usarem chapinha difundirem as idéias [tortas] do Silas Malafaia ou publicar fotos da última refeição que fizeram. Acredito firmemente que novos caminhos, sinapses e possibilidades surgem da fricção de idéias, do contato com as diferenças, do diálogo com a diversidade [sem preconceitos, sem julgamentos]. Cada um de nós tem algo [o que seja] para ensinar e para aprender. Por isso, são rizíveis encontros, congressos e seminários do ''roxo'' falando para o ''lilás''. Desafiador é ver e ouvir o ''verde'' debatendo com o ''alaranjado'', por que é do diálogo entre diferentes que surgem idéias criativas e soluções verdadeiramente revolucionárias.
P.S. A liberdade de expressão comporta apenas uma exceção: aqueles/as que a usam para praticar, incitar ou promover crimes de ódio ou discriminação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O que você acha?