sexta-feira, 27 de abril de 2012

As Cartas de Anita Lopes: Carta a Alberto

As Cartas de Anita Lopes: Carta a Alberto: Querido Alberto  [ou serás Caio X?}, Sinto-me transbordar. Tanto tempo sem essa sensação. O tempo voa e em suas asas planas equilibram-se ...

quinta-feira, 26 de abril de 2012

O Que não vivi

''Adorei teus beijos, teus lábios''



Que dizer?

Sem resposta,
sem rosto,
sem rumo.



Olhava, atônita, as letrinhas no monitor.





Que fazer?

Sem  posto,
Sem prumo.
Sem resposta,

cem mil perguntas...





segunda-feira, 9 de abril de 2012

Síndicos da Rede: Liberdade para quem?



Às vezes me pergunto: O que as pessoas tem com o conteúdo gerado por outras nas redes sociais? Vejo com frequencia surgirem síndicos das redes, com comentários depreciativos e genéricos em relação a este ou àquele tipo de publicação. Não raro, esses mesmos comentaristas críticos desfilam de baluartes da democracia e  porta estandartes das liberdades na internet. Liberdade para quem?

Ou a liberdade de expressão é para todos e todas ou  apenas para nossos pares. E aí... já não é liberdade a pauta. Vivemos a era das possibilidades e a internet é seu  portal. Mas é importante estar prontas/os para ela. Ouvir e ler conteúdos com os quais concordamos é fácil, democrático mesmo é ler e ouvir o que publica quem não lê pela mesma cartilha a qual se está acostumado e respeitar a diferença de opinião, de ser e de viver, sendo capaz de dialogar e construir novas sinapses [ou não]. E vale também para as várias atitude e posturas: aí mora o respeito [real] às diferenças.

Se o conteúdo de alguns não interessa, sempre se pode optar por deixar de receber suas atualizações ou filtrá-las. Se  é ofensivo, fácil bloquear [ou denunciar, se for o caso]. Ninguém é obrigada/o, de fato, a ver fotos de coelhos sorridentes desfilando na timeline, ainda que outros/as gostem de tais publicações.  Há liberdade para simplesmente fechar a janela [tampar seus ouvidos e fechar os olhos] para as expressões que não interessam [ou não agradam]. E isso é melhor que seguir proferindo discursos, bradando palavras de ordem em nome da liberdade e criticar as escolhas [legítimas, humanas e constitucionais] daquelas/es que eventualmente seguem a vida por outros modelos [hegemônicos ou não].

imagem capturada de: http://anti-erudito.blogspot.com.br

Prefiro  lutar pela liberdade de todos e todas expressarem, a proferir discursos anti hegemônicos e atuar em desrespeito constante pelo sagrado direito das pessoas usarem chapinha  difundirem as idéias [tortas] do Silas Malafaia ou publicar fotos da última refeição que fizeram.  Acredito firmemente que novos caminhos, sinapses e possibilidades surgem da fricção de idéias, do contato com as diferenças, do diálogo com a diversidade [sem preconceitos, sem julgamentos]. Cada um de nós tem algo [o que seja] para ensinar e para aprender.  Por isso, são rizíveis encontros,  congressos e seminários do ''roxo'' falando para o ''lilás''. Desafiador é  ver e ouvir o ''verde'' debatendo com o ''alaranjado'', por que é do diálogo entre diferentes que surgem idéias criativas e soluções verdadeiramente revolucionárias.


P.S. A liberdade de expressão comporta apenas uma exceção: aqueles/as que a usam para praticar, incitar ou promover crimes de ódio ou discriminação.


terça-feira, 3 de abril de 2012

Hoje vou de... Gilberto Gil



...invadiu o meu coração (...)



''De repente, me encheu de paz
Como se o vento de um tufão
Arrancasse meus pés do chão
Onde eu já não me enterro mais

A paz fez um mar da revolução
Invadir meu destino; A paz
Como aquela grande explosão
Uma bomba sobre o Japão
Fez nascer o Japão da paz

Eu pensei em mim
Eu pensei em ti
Eu chorei por nós''
 (Gilberto Gil)

segunda-feira, 2 de abril de 2012