''Maria, Maria é um dom, uma certa magia, uma força que nos alerta... Uma mulher que merece viver e amar'' como outra qualquer do planeta''(...)
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terça-feira, 25 de março de 2014
Eu preciso lhe dizer: Homossexualidade é um jeito de ser, simples assim!
Eu preciso lhe dizer. Documentário de Douro Moura, com a participação de Mães pela Igualdade
sexta-feira, 6 de maio de 2011
The Way We Were - Ending
Morre aos 93 anos, o roteirista Arthur Laurents, autor de roteiros como Nosso Amor de Ontem (acima) e West Side Story.
Fica minha homenagem por meio deste excelente diálogo escrito pelo mestre.
Que vá em paz e que os anjos o recebam bem!
quarta-feira, 16 de março de 2011
sábado, 5 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
terça-feira, 19 de outubro de 2010
O Poderoso Chefão: Receita Inesquecível num Clássico do Cinema
''Um homem que não se dedica a familia
nunca será um homem de verdade''.
( O Poderoso Chefão, parte I, 1972)
Uma dessas cenas marcantes para mim, que amo receitas e cinema, é aquela em que um dos 'funcionários' de Don Corleone está preparando um espaguete e conta ao Michael, filho dileto do don, os segredos da receita tradicional italiana.
''primeiro refoga o alho e a cebola, junta as almôndegas, tomates frescos, e, claro, um pouco de polpa de tomates, tempera com sal, basílico e...'' vem o segredo revelado pelo cinema: junta uma colher de açúcar.
Infelizmente o homem precisa sair urgente para fazer um serviço para o capo, nos deixando apenas o aroma e o sabor do espaguete a preencher a imaginação.
Na minha experiência sugiro que o alho seja aduzido apenas depois que as almôndegas já estejam quase douradas, antes de juntar os tomates frescos, a polpa e o manjericão. Isto porque, se juntamos antes o alho certamente irá ficar dourado demais, deixando um acento amargo marcante no molho.
A massa, claro, deve estar ao dente. Esse ponto garante a manutenção da alma da pasta: firme, mas não crua e deve ser acompanhado de parmesão ralado na hora.
A receita foi testada, e aprovada por Bella e Bito - os filhotes de plantão - num sábado à noite de família reunida.
Para quem vai experimentar: Bom apetite!
Se você também tem uma receita bacana que viu em filmes, me conte. Vamos trocar figurinhas e publicar aqui as melhores receitas do cinema.
Respeite dos direitos de autoria. Se for citar, dê créditos à autora.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Feitiço da Lua
No final dos 80 tive a oportunidade de ver Cher no cinema protagonizando um triangulo amoroso com Nicolas Cage e Vincent Gardenia. Era Feitiço da Lua, comédia de costumes de Norman Jewison, lançado em 1987.
Há nessa película algo de inesquecível, a receita de ovo com pão de forma, que trago a vida inteira comigo. Quando quis que meus filhos experimentassem ovo, foi com essa receita que eu os encantei. Eu a chamava Ovo Mágico e eles até hoje, já crescidos, vez ou outra, me pedem para fazer o Ovo Mágico. Foi assim nesse feriado.
É uma receita bem simples, fácil de fazer, deliciosa e boa para aqueles que gostam de dormir até mais tarde no domingo (ou no feriado).
Posso garantir que também é ótima quando quiser fazer uma graça com o/a namorado/a, servindo um desjejum charmoso. Neste caso, recomendo fortemente que prepare uma bela bandeja e leve na cama, tiro e queda.
Para fazer Ovos Mágicos basta:
- Ovos
- Manteiga (por favor, use manteiga e não margarina, salvo se tiver problemas com colesterol ou artérias obstruídas);
- Pão de forma, preferencialmente integral;
- Sal à gosto.
É um tanto contraditório fazer questão de manteiga e não abrir mão do pão integral'. Bom, penso que já estou investindo meus créditos na manteiga, então, preciso garantir pelo menos o pão integral.
Para prepará-los, como disse, é simples:
Colocar um pouquinho - pouco mesmo - de manteiga para derreter na frigideira (antiaderente). Tomar uma fatia de pão, remover um pequeno pedaço do centro, formando um círculo de aproximadamente 3cm de diâmetro. Colocar sobre a manteiga aquecida por alguns segundos, virar o pão e colocar mais uma porçãozinha de manteiga dentro do círculo e abrir o ovo nesse espaço. Fogo brando. Tampe para que possa cozinhar por igual, mas...
...Não vai cozinhar por igual, são décadas tentando, acredite. Em algum momento você precisará virar o pão. Neste caso, faça rapidamente e sem quebrar a gema (fica feio). Deixe por alguns segundos, apenas para finalizar o cozimento da clara.
Deite sobre um prato, com a gema para cima e acompanhe com café, uma fruta e um laticínio, a fim de que a refeição seja nutritivamente completa.
Delicioso e aconchegante. Enjoy it!
Respeite os direitos autorais. Se for citar, dê crédito a autora.
domingo, 28 de junho de 2009
A Mulher Invisível

Se visto pelo dito, é o retrato da esquizofrênia. Roteiro muito bem escrito, direção impecável,elenco impagável. Se analisado com um pouquinho de atenção é a metáfora da idealização do parceiro, tão corriqueira, na maior parte dos relacionamentos. Não nos apaixonamos por um ser diferente de nós, mas por um reflexo de nós mesmos, por nossos ideais. Confundimos o ideal com o real e um dia dizemos ou ouvimos:'Você sequer sabe quem sou, como pode dizer que me ama?'
E é verdade. Ao olhar para trás, qual de nós não se pergunta: 'Afinal, o que tínhamos em comum?' Reflexo da ilusão que viveramos ao nos decidirmos por nos casar com um ideal, uma fotografia de família feliz na parede do quarto. Então nos damos conta de que fantasiamos um sentimento que gostaríamos de ter, por alguém que constaríamos que nos amasse. E eles eram tão diferentes...
Em geral, as mulheres, embora alguns homens não escapem dessa auto-armadilha, entregam-se a relação, atualizando o papel que a sociedade lhes reservou por séculos. Ao fim de alguns anos, depois de muito representar com excelência e a custa de esgotamento emocional a persona ideal, a solidão a dois se instala.
E o sonho acaba, um dos dois acorda e com a mala pronta vai em busca de outro ideal ou de uma vida real. Parte, sem maiores explicações. Para quem fica o mundo cai. Afinal percebe a farsa em que se enredou e de tanto fingir que era a pessoa ideal, acredita que só pode existir no mundo, se validada pelo parceiro. Solidão a dois de dia, faz calor depois faz frio passa a ter sentido.
Que fazer? Ele viveu com a mulher invisível, não enxergava quem estava a seu lado. Inventou um modelo ideal e passou os anos se esforçando para fazer a mulher real entrar na caixa do modelo ideal. Ela, por sua vez, foi uma mulher invisível, que se esforçava para caber na caixinha e quanto mais se espremia lá dentro, menor ficava, mais só se sentia.
Felicidade foi-se embora, mas não há saudade no peito. Hora de reconstruir a subjetividade sequestrada, reduzida e massacrada por tantos anos. Hora de sentir-se novamente pessoa, sujeito de suas escolhas. Sem ser censurada, desqualificada, reduzida ou menosprezada. Hora de redescobrir quem se é, e finalmente, não sentir mais medo. Momento de parar de encolher-se diante do abusador ou qualquer um que queira representar tal papel.
Momento de abrir os braços para o mundo e reconhecer-se única, com qualidades e dificuldades a serem encaradas. Hora de saber como 'gosta de comer os ovos'. Hora de voltar a ser pessoa, momento de deixar de ser a mulher invisível ou a mulher maravilha para ser SIMPLESMENTE MULHER.
TODA MULHER TEM DIREITO A SER (VISTA) COMO REALMENTE É.
domingo, 3 de maio de 2009
Afeto

Vi uma cena no filme Saneamento Básico, de Jorge Furtado, que me chamou muito a atenção. Destoando de toda a comédia do filme, o marido ignorante e grosseirão - Wagner Moura - vem de dentro da casa em direção a porta dos fundos,que dá acesso ao quintal. Lá, ele avista a esposa escrevendo embaixo de uma árvore, enquanto suave brisa toca seus cabelos. O olhar daquele homem para aquela mulher é uma declaração de amor escancarada. É como se gritasse com todos os seus sentidos o profundo e esfusiante afeto que sente por ela.
TODA MULHER TEM DIREITO A OUVIR MANIFESTAÇÕES DE AFETO
Maria Cláudia Cabral
Respeite os direitos de autoria. Se for citar, dê os créditos.
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