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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Vitamina Central - Asa Sul - Brasília

Foto: João Neto
Não há como falar em tradição quanto se trata da ainda jovem Brasília. Cidade se firmando nesse campo. Mas dá para falar de lugares e hábitos que ao longo das décadas que formam a capital federal do Brasil estiveram presentes na vida de muitos e muitos de nós que estamos aqui há mais de duas décadas. Um desses lugares é sem dúvida o Vitamina Central, na 506Sul, coração da W3.



O forte, por certo, são as vitaminas de frutas, com ou sem leite, batidas e servidas numa grande jarra. O preço é super amistoso, quase tanto quanto são gostosas as vitaminas.

Foto: João Neto

Mas não só de batida de frutas vive o lugar. Há diversos salgados cujo aroma literalmente toma conta do ambiente. Despertando muito desejo em quem, como eu [vocês já sabem] não pode comer glúten! Mas tranquilo... Tem pão de queijo e é de responsa. 

Foto: João Neto

No Vitamina Central você encontra gente de todas as idades. Muitos levando seus filhos, onde habitualmente tomavam vitaminas quando crianças. Assim também os mais velhos confirmam presença no lugar que resiste ao burburinho ininterrupto e revelador dos afetos e memórias que são abrigados pelo lugar.

Foto: João Neto

Por essas e por minhas próprias memórias de afetos, Vitamina Central é super recomendado aqui. Mas atenção! Não funciona no domingo. 

Entrou por uma porta, saiu pela outra... quem quiser e puder que conte outra! 

Alguma dica de café da manhã em Brasília? 

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Diário de Bordo - São João Del Rei - MG

'Nesse feriado resolvi fazer algo diferente' :Thelma, Louise e 3 adolescentes num Ford Ka rumo a São João del Rei, Minas Gerais. Origem: Brasília-DF. Percurso registrado no Facebook a cada sinal de 3G ativo - o que não era exatamente corriqueiro na estrada.

A aventura começou às 6h da manhã. Porta bagagens lotado [um erro homérico, descobriu-se depois]. Decidimos viver o percurso, viajando sem pressa. 269km depois, paramos em Paracatu, logo após superar  uma 'saliência' não registrada. Café, refrigerante, biscoitos de queijo, alongamento, check-in no Facebook. E, claro, uma nuvem de saudade, trazida do DF por duas Harleys dos Carcarás... [neste trecho ouça a trilha sonora de 7 Homens e um destino]



Caminho com redemoinhos de folhas amarelas, magentas, vermelhas de outono, em pleno inverno. Seguimos adiante rumo a Três Marias, em busca de um restaurante beira rio. Não foi difícil encontrar, duas centenas de kilometros depois. O Rei do Peixe foi nosso escolhido.

foto: Maria Cláudia Cabral - Rei do Peixe - Três Marias - MG 
Às margens do Velho Chico comemos uma peixada à baiana, com pimenta, ar puro, serenidade, alegria, amizade...trem bão, sô. Só não recomendo o café mineiro [açúcar com café]. Registramos o painel com vários [mesmo] adesivos de motoclubes do Distrito Federal e o reencontro com os parceiros de estrada ''os Carcarás'' encontrados em Paracatu.

Caminho da roça que ainda nos faltam mais de 5 centenas de kilometros, momento de revezar o volante e registrar a estrada. E é aí que vem o grande barato, no percurso nunca sabemos quando algo extraordinário vai aparecer. Atenção! É preciso estar alerta, máquina em punho, pronta para registrar. Não aconteceu o redemoinho de folhas [não registrado - eu estava no volante]. Mas, o exercício aprendido de atenção concentrada valeu.  Trecho mais lento, muitos caminhões. Rumo a BH.

Três horas depois, entramos na capital das Gerais. Via expressa... cansaço, vontade de chegar [e logo] vários pardais queimados no caminho: tomamos o rumo . O rumo do ''pão c/ linguiça'', dezenas de plaquinhas depois fechamos questão: O pão com linguiça é uma instituição mineira, se for pão de queijo ainda, não resta dúvida.

O céu escureceu antes que parássemos em Congonhas para fazer o revezamento de direção. Claro que tive de viver a viagem pelo paladar e experimentar a tal instituição de Minas. Provei e aprovei. Eram 18h em Minas Gerais quando saímos para a última e mais linda etapa da viagem.

Entramos na estrada em direção a São João Del Rei e um novo mundo se descortinou. A Estrada Real é muito bem sinalizada, serpenteia sem titubear por uma hora, atravessando cidadelas poéticas, inclusive a mais famosa produtora de rocambole [Lagoa Dourada]. Momento saudades de aventura ainda não vivida.

Quase lá, quase lá... Caminho do Bichinho, Cel Xavier Chaves, Resende Costa [não necessariamente nesta mesma ordem] e finalmente... São João del Rei!!

Chegamos ao destino, exaustos de caminho percorrido intensamente.

Viajar é preciso. Viajar é viver. Vivemos.