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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Vitamina Central - Asa Sul - Brasília

Foto: João Neto
Não há como falar em tradição quanto se trata da ainda jovem Brasília. Cidade se firmando nesse campo. Mas dá para falar de lugares e hábitos que ao longo das décadas que formam a capital federal do Brasil estiveram presentes na vida de muitos e muitos de nós que estamos aqui há mais de duas décadas. Um desses lugares é sem dúvida o Vitamina Central, na 506Sul, coração da W3.



O forte, por certo, são as vitaminas de frutas, com ou sem leite, batidas e servidas numa grande jarra. O preço é super amistoso, quase tanto quanto são gostosas as vitaminas.

Foto: João Neto

Mas não só de batida de frutas vive o lugar. Há diversos salgados cujo aroma literalmente toma conta do ambiente. Despertando muito desejo em quem, como eu [vocês já sabem] não pode comer glúten! Mas tranquilo... Tem pão de queijo e é de responsa. 

Foto: João Neto

No Vitamina Central você encontra gente de todas as idades. Muitos levando seus filhos, onde habitualmente tomavam vitaminas quando crianças. Assim também os mais velhos confirmam presença no lugar que resiste ao burburinho ininterrupto e revelador dos afetos e memórias que são abrigados pelo lugar.

Foto: João Neto

Por essas e por minhas próprias memórias de afetos, Vitamina Central é super recomendado aqui. Mas atenção! Não funciona no domingo. 

Entrou por uma porta, saiu pela outra... quem quiser e puder que conte outra! 

Alguma dica de café da manhã em Brasília? 

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Pão e Vinho - Lago Norte

Café da manhã em Brasília rende muitas possibilidades. Desde a feira do CEASA até a padaria mais ajeitada do Lago Norte [meu bairro de casas predileto]. Reza a lenda que quando os primeiros moradores chegaram a Brasília, o Lago Norte era tão distante e deserto que quem comprava um lote, ganhava outro. Bons tempos aqueles! [Quisera eu!] O bairro é tranquilo e os moradores tem um perfil bem mais multicultural que no seu irmão-gêmeo Lago Sul. Aliás, Lago Norte ainda reserva maravilhas não registradas por esta blogueira, que virão muito em breve, porque em termos de Dicas de Brasília, não há como não registrá-las. Mas deixemos de blá, blá, blá e vamos ao que interessa agora: Café da manhã na Pão e Vinho. 

foto: João Neto
A padaria é bem abastecida, tem belos doces num balcão vitrine de comer com os olhos.  Tudo que alguém alérgica a glúten e intolerante a lactose não pode. Mas sabe como é... Eu sou, mas vocês não são, então. #Ficaadica.  Por que os pãezinhos [carioca, cacetinho, de sal, francês] parecem deliciosos e eles fazem o famoso ''na chapa''.

foto: João Neto
O café da manhã é servido em área aberta em mesinhas simpáticas, mas o cheiro de carne assando invade o espaço ocupando toda a poesia de forma rude. Ainda assim, a Kátia nos atendeu super bem. Com uma simpatia que cativa. 

foto: João Neto
O biscoito de queijo é imperdível* e há várias opções para alguém, que como eu, tem restrições alimentares. Entre cuscuz [nordestino], tapiocas e ''otras cositas más''. E, claro, tem todas as boas opções de uma padaria variada, incluindo crepes. A chapa é comandada pela Nalvinha e o café tirado pela barista Daniela. 


E para quem quer acompanhar... Semana que vem tem mais. Entrou por uma porta, saiu pela outra, quem tiver dicas de café da manhã em Bras'Ilha, que nos conte outra! 









Respeite os direitos de autoria. Se for citar, dê créditos à autora.






domingo, 17 de agosto de 2014

Café da Manhã em Brasília - As cores e sabores da CEASA

Brasília tem muito o que fazer e o que conhecer. Desde sua arquitetura e urbanismo modernistas às belezas naturais que a emolduram, a capital federal é muito mais que o centro político administrativo do Brasil. Brasília tem cores, retas e curvas; a vegetação instigante do cerrado; a multiculturalidade das pessoas vindas de várias partes do país e do mundo. E tem também uma variada e interessante culinária - misto de hábitos e gostos - resultado da mescla de seus habitantes fixos e sazonais.  Então, que tal começar pelo começo e ir experimentando os sabores do café da manhã na cidade?

Começar pelo começo é mesmo iniciar na Central de Abastaecimento - CEASA. O que remete às memórias da adolescência em São Paulo. É o resgate do prazer de percorrer a rua da feira às 6h da manhã vendo os feirantes organizando suas bancas, combinando cores e texturas, gritando suas ofertas e fazendo gracejos. 

foto: João Neto
A CEASA-DF é onde a cidade-viva se encontra nas manhãs de sábado [terças e quintas], onde a feira enche o espaço dos armazéns de cheiros, sons e cores. A central é o retrato da diversidade cultural de Brasília. É possível encontrar pessoas de várias nacionalidades comprando e distintas origens étnicas e regionais. Da cajuína cristalina de Teresina aos azeites importados e às especiarias da Casa de Queijos, tudo ali é possível encontrar. 

Nesse cenário quase onírico o café da manhã é capítulo à parte. E, claro, as opções são variadas. 


foto: João Neto


Lembrar da feira em SP aos domingos é lembrar do inescusável pastel da chinesa no início da rua, no final da feira. Para quem se entrega aos prazeres do trigo, Pastel do Mineiro é o endereço. Mas se você, como eu, tem alergia a glúten, a feira oferece opções. Tapioca é um caminho. Entre laranjas e melancias a banca é concorrida, mas vale a pena a espera. Sempre se pode encontrar gente bacana para conversar na fila ou reencontrar amigas que há muito não se vê. 

foto: João Neto
São quatro tapioqueiras produzindo uma quantidade de sabores bem diversa nos recheios. Acompanha café - claro - mas há de se reivindicar uma opção sem açúcar. Vá com apetite e aproveite o dia! 

Entrou por uma porta, saiu pela outra... E quem quiser, que me conte outra dica de Brasília para curtir o café da manhã no fim de semana.



Respeite a autoria. Dê crédito à autora.



segunda-feira, 21 de abril de 2014

Brasília, minha Bras'Ilha 54 anos!






Bras'Ilha, a cidade que escolhi pra mim, é a mais perfeita tradução de quem sou. Saio de Bras'Ilha [mesmo que por instantes], mas Bras'Ilha não sai de mim. E cada vez que volto a redescubro. Ela pode parecer óbvia em suas linhas e curvas, nas suas proporções monumentais, mas é nos jardins secretos das superquadras que mora sua alma. É preciso percorrê-los para descobrir-lhe a magia e a pureza. Bras'Ilha, minha cidade faz anos. E que nos próximos 54 anos possamos honrar e viver sua natureza libertária [no sentido profundo e verdadeiro da palavra], em sua estética revolucionária, mística, diversa e à frente de seu tempo. Que possamos nos libertar de usurpadores de última hora que teimam em acorrentar a cidade a velhos e rançosos modelos que a aprisionam nas teias de podres poderes e ilusões. Que sejamos o que a cidade nasceu para ser: Livres, Leves, Criativos e Amorosos! *

domingo, 10 de novembro de 2013

Acarajé em Brasília e o Sentido da Vida

O melhor acarajé em Brasília me revelou o sentido da vida. Rita e Bira vem me revelando sentidos profundos em ações de superfície. Há um ano escrevi sobre o acarajé que salva soteropolitanos, baianos, e outros amantes da mágica culinária dos orixás em Brasília.

Soube quase um ano depois que aquele despretensioso relato, que dava conta de uma experiência sensorial muito pessoal, causou. Elas me contaram, felizes, sobre os novos clientes conquistados a partir do post.

Hoje, recebi uma notícia que mobilizou meus sentimentos e sentidos. Na caixa do Gmail vi abrir-se diante de mim a notícia e o pedido.

A Notícia: Bira, em Salvador, sofrera um AVC. Internada aguardando  transferência para um hospital de referência, Bira e Rita não podem montar a Tenda na 111 Sul.

O Pedido: Rita, diante da agonia de ver a companheira nessas condições,  pedira que me contatassem para dar aqui notícias sobre a tenda do Acarajé da Rita.

Assim que noticio, a todos e todas que se deliciam na tenda das meninas que Rita e Bira não estão montando a tenda do Acarajé na 111 Sul por causa do ocorrido. Pedem e peço preces, orações e todas as formas de expressão de fé em favor da saúde e do destino de Bira.

Mas o pedido mostrou-me o sentido da vida. Esse que nos faz sentir que vale a pena estar aqui. Ser lembrada nesse momento como canal de comunicação para Rita e Bira com seus clientes/amigos me emocionou e fez valer este espaço de expressão mais que tudo que já escrevi ou fiz nesta vida.

Gratidão enorme a elas que tem me mostrado o sentido de minha existência.  Desejo que o melhor para ambas se atualize. E que possamos, em breve, voltar a contar com elas no tradicional ponto do Acarajé em Brasília.

Gratidão por tudo!

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Acarajé da Rita - 111 Sul

Acarajé em Brasília tem endereço: 111 Sul, do Plano Piloto. Claro que há outros, alguns até bem famosos, mas o da Rita [e da Bira] tem ingredientes que valem a pena mencionar. Não é apenas o sabor e autenticidade da receita, nem tampouco a qualidade exemplar da pimenta ou do caruru. Pausa: - baianos e baianas de plantão, prestem atenção: ela coloca caruru! [dos bons]. Um outro diferencial da Bira e da Rita é que o tabuleiro delas é pura diversão.



Todas as vezes que fui [vejam todas!] havia pessoas bom astral, do tipo que puxa conversa com desconhecidos e faz rir muito. Tais pessoas vão embora, e você se vê rindo e brincando. Significa dizer, desde meu ponto de observação que não são exatamente as pessoas que frequentam o lugar, mas a boa energia de Bira que contagia a todas e todos.





Além do acarajé, se você tiver sorte, poderá também encontrar abará. O bolinho não é tão comum de se achar fora da Bahia. Cocadas, torta de camarão e cuscuz baiano também são iguarias que não faltam no tabuleiro das meninas.


O preço é honestíssimo e o programa é imperdível, em especial naqueles dias em que você estiver a fim de desopilar a uruca de um dia inteiro de trabalho pesado, num clima de alegria e descontração.




A Rita e a Bira ocupam o espaço em frente a uma academia de ginástica na comercial da 111 Sul há anos e tem contatos telefônicos para encomendas e festas. Tome nota, prove e depois venha contar aqui como foi a experiência com muito axé!

sábado, 14 de maio de 2011

Dicas de Brasília

Sábado ensolarado pede almoço à beira do Lago. Ótimo, então vamos para o Pontão do Lago Sul. Chopp gelado, bela vista, boa música - embora algo acima do volume - e, claro enjoy the day.

A escolha do lugar foi boa, já havia feito antes: Bierfass. A frequência não me convence, mas o chopp é 10! Os petiscos, em especial o ceviche é de responsa, no entanto, caímos na besteira de almoçar. Eis o começo do fim.

O menu não é dos mais bem combinados. Acompanhamentos como arroz biro biro, purê de batatas e pure de espinagre aparecem juntos, ladeando uma tal picanha de cordeiro. Sofrível. Se quer comer bem, digo, realmente bem, não vá ao Bierfass.

Se quer uma tarde de boa vista, chopp gelado e petiscos gostosos - mas com preço salgadérrimo - dá para ir.

Enfim... valeu a experiência, mas não compensa repetir.

sábado, 27 de março de 2010

Corpos Estendidos, ali caídos: mortos

Caminhava pelas quadras da Asa Sul quando numa entrequadra avistei uma nova construção. Arquitetura contemporânea, nada além de um box recoberto completamente por aqueles vidros espelhados super usados ultimamente em prédios públicos e outras construções da Capital Federal.

Gosto duvidoso, valor estético questionável os tais vidros ainda por cima são responsáveis pela morte de diversos pássaros. Já me haviam dito, mas eu nunca havia tido o desprazer de ver com os próprios olhos. Quando vi o primeiro caído no chão não entendi o que se passava. Era um lindo passarinho azul morto, mortinho.

Com um pouco mais de atenção vi os outros corpos ali estendidos. Uns recém caídos, outros já em franca decomposição. Um verdadeiro campo nazista.

Feio, muito feio! Matam pássaros em nome de uma estética abominável. Diga-me que empresa é e te direi que não serei sua cliente, nem recomendarei.