''Maria, Maria é um dom, uma certa magia, uma força que nos alerta... Uma mulher que merece viver e amar'' como outra qualquer do planeta''(...)
Saiba Mais de Maria
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Alberto Tibaji: Querida Anita
Alberto Tibaji: Querida Anita: “O quereres e o estares sempre a fim Do que em mim é de mim tão desigual Faz-me querer-te bem, querer-te mal Bem a ti, mal ao quereres assi...
domingo, 21 de agosto de 2011
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
O Veneno Está na Mesa (Parte 02)
Segunda parte do documentário O Veneno está na Mesa, de Sílvio Tendler.
Importante refletir sobre o quê estamos comendo e as consequencias para nossa saúde e de nossos filhos e filhas.
Quanto pode impactar nos gastos de saúde pública uma alimentação tão fortemente ''infectada'' por agrotóxicos?
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Marcha das Margaridas 2011 - Paz no Campo!
Margarida Maria Alves morreu aos 50 anos. A presidenta do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande – terra natal de Jackson do Pandeiro –, na Paraíba, estava diante de sua casa no final da tarde de 12 de agosto de 1983 quando um pistoleiro em um Opala vermelho disparou um tiro de escopeta que atingiu seu rosto. O crime teve repercussão internacional, mas, como tantos outros, ficou impune. É para lembrar da ativista e da morosidade da Justiça para apurar os responsáveis por sua morte que foi criada a Marcha das Margaridas, este ano na quarta edição. A expectativa é de que 100 mil pessoas participem da manifestação, nos próximos dias 15 e 16, em Brasília.
Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), responsável pela marcha, será a maior mobilização de mulheres na América Latina neste ano. O evento é organizado pelo Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (composto pela própria Contag, 27 federações e mais de 4 mil sindicatos), em parceria com 11 organizações nacionais e internacionais. Ainda para lembrar o assassinato de Margarida, 12 de agosto ficou conhecido como Dia Nacional de Luta contra a Violência no Campo.
Em 18 de julho, uma comissão entregou a pauta de reivindicações para seis ministros, em Brasília. A presidenta Dilma Rousseff encontrará as mulheres no dia 17, logo após a saída da marcha, prevista para as 7h. Elas seguirão da Cidade das Margaridas, no Parque da Cidade, rumo à Esplanada dos Ministérios.
Programação:
O evento inclui, no primeiro dia, um ato no Congresso Nacional, debates, show da cantora Margareth Menezes. No segundo dia, a marcha começa às 7h, com retorno previsto para a Cidade das Margaridas às 13h. A presidenta Dilma deverá estar no local a partir das 15h.
domingo, 14 de agosto de 2011
Dia dos Pais [do seu Pedro]
As marcas deixadas por um pai [boas ou ruins] a gente não esquece. Pode até tratar em terapia, superar a raiva, revisitar os papéis, mas esquecer é outro assunto. E que bom! Por que as referências que tenho do seu Pedro são incríveis e sou grata por elas.
Foi ele que me estimulou a leitura, quando ainda ensaiava entender as primeiras letras me deu a coleção de Monteiro Lobato - um clássico - que por mais crítico tenha se tornado meu olhar, ainda guarda doces lembranças de Narizinho, Pedrinho e Tia Anastácia.
Ah, tia Anastácia! A melhor quituteira daquelas bandas. Lia as estórias e sonhava não apenas com as reinações de Narizinho ou as caçadas de Pedrinho, sonhava [e experimentava] todas as guloseimas que apareciam descritas nos livros.
Meu pai ao lado. Compartilhamos ao longo da infância esse gosto por livros, esse gosto por sabores. Minha mãe sempre foi - pelo menos desde que me entendi por gente - genial na cozinha [e em tudo mais], criava pratos sofisticados e lindos, mas meu pai, vindo das Gerais gostava de reinventar as tradições nada triviais de sua terra natal.
Com esse cenário, fim de semana era uma festa em casa. Começava com a feira, bem cedinho [6h]. Madrugava para acompanhar o pai. Era tudo tão colorido! Quando chegávamos os feirantes ainda estavam montando suas barracas, percorríamos toda a feira observando cada produto, sentindo o cheiro das frutas, no final da rua dávamos meia volta e retornávamos pechinchando e comprando laranjas, agrião, beterrabas, couve (não podia faltar). E parávamos estrategicamente na barraquinha do pastel antes de por os pés de volta a casa.
Depois vinha a decisão de quem cozinharia naquele dia. E a cozinha virava território proibido para a maioria, mas não para mim. Tinha prerrogativas por ter ido à feira e por ser a primogênita. Assim fui me afeiçoando a esse mágico ritual com temperos e panelas.
A experiência suprema de nutrir, não apenas o corpo, mas também a alma com sabores, cores e encontros fez parte da minha vida. Em torno da mesa éramos nossos melhores momentos. Compartilhávamos e acolhíamos nossas histórias da semana, nossas piadas de família, nosso afeto.
Por tudo isso, posso dizer sem medo: Pai, tenho ótimas lembranças da minha infância contigo! Obrigada por me deixar essa referência.
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