quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Agrotóxicos proíbidos no exterior são usados no Brasil

Eduardo Galeano fala sobre o uso de agrotóxicos na produção de alimentos e os danos causados à saúde da população.



O Veneno está na Mesa (documentário de Sílvio Tendler) - Parte 1.

Ademais, o uso destes químicos são altamente prejudiciais à saúde dos trabalhadores rurais que com eles têm contato.

Eu aposto nos alimentos orgânicos, e você?




quarta-feira, 10 de agosto de 2011

SlowFilme Festival de Cinema e Gastronomia em Pirenópolis-GO


Vale a pena conferir, por todas as qualidades reunidas pela cidade de Pirenópolis e pelo tema. Há como não balançar ao pensar em cinema e culinária?

Bora?

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Sinal Fechado: Sobrevivendo.


    • A matrix em que vivemos (a autora)
       ''A faca   corta e é cortada.'' (VSB)
      - hey, girlie...

  • - Olá!

  • Tudo ok por ai?

    • - tudo bem.caminhando. cantando. seguindo a canção: sobrevivendo. e você?

    • - uma série de altos e baixos. Também sobrevivendo. Esse termo (sobrevivendo)... quando viveremos? Plenamente? Em breve, né?

  • - e o que é viver?acho que é uma escolha.andei escolhendo apenas respirar... mas foi uma escolha, ainda que inconsciente...até pouco tempo... foi uma escolha.decidi nos últimos dias viver, mas descobri que talvez não saiba o que é viver. ou talvez tenha perdido o hábito

      • - sobreviver, então, já é um passo grande.


      • -sim... é um enorme passo para quem está vendo a vida passar pela janela [do mundo?] fiz coisas nesse período que até me deram prazer. nem sei se escolhi fazê-las ou se fui escolhida. vivi ou fui vivida?
        • [to uma chata, não é?]
        • - não mesmo. acho que acontece um pouco de ambas. A faca corta e é "cortada".

        • - não há mesmo. 
            • - podemos apenas respirar e ninguém em volta nota que não estamos vivendo. o viver ou mesmo o sobreviver é tão fugidio que qualquer ir-e-vir já se constitui ''vida''para o senso comum. mas aí, o que é viver realmente?digo, fora dessa  matrix em que nos encontramos?

              - o viver, fora da Matrix, é um mundo que não sei se existe dentro da gente.


            • - e haveria como saber? [lembra aquela música do Chico, aquela que eles se encontram no sinal]
      - se for pela falta de sentí-lo por dentro, já sabemos. se for pela ânsia de não parar de procurá-lo... já sabemos. por encontrá-lo, só quando ou se acontecer.

      - sinal fechado!



      - saudades de nossos diálogos.


      - muitos virão[um dia] .


      - quem sabe. 



TDAH (TDA - Hiperatividade) - Ana Beatriz Silva - Mentes I... [Atualizado]



Eu mesma me descobri com TDAH em idade adulta, em razão de diagnóstico - equivocado - de minha filha mais velha.

Meu pensamento caótico tem explicação?

Meu ''blim-blim-blim-blim'' tem nome?

Por isso me chamam ''windows''?

Janela é minha mente, por onde rapidamente passam imagens, idéias, textos, sonhos, assuntos, desenhos, músicas... Tudo, tudo, tudo...

Isso é necessariamente ruim?

Talvez a forma como minha mente transita não sirva ao modelo cartesiano/industrial de educação e trabalho, mas ela serve muito bem à criatividade, à estratégia, à formulação e à visão sistêmica.

Portanto, hoje mais amadurecida com a idéia do que é ''ser TDAH'', questiono  que a esse modo de ser seja atribuída uma ''patologia'' e consequentemente condeno o uso de medicação da forma indiscriminada que vem sendo feita.

Encontrei a harmonia com #MeditAção e sigo usufruindo meus talentos múltiplos com alegria. Afinal, não é todo mundo que vê o mundo de sua janela!








domingo, 7 de agosto de 2011

Diário de Bordo Pirenópolis-GO

Pirenópolis é refúgio de brasilienses. Há pelo menos dois anos não colocava meus pés lá [já fora uma das 5 cidades mais apreciadas por mim ever]. Não me pergunte o porquê, não saberei responder. Talvez o abandono de Piri (para os íntimos), seja apenas um reflexo do abandono de mim. Vai saber?!

Piri esteve comigo em momentos de ruptura. Lá encontrava meu centro, caminhando pelas ruas de pedra ou fazendo trilhas pelo cerrado ao som de suas inúmeras cachoeiras. Pirenópolis me energizava. Decidimos um pouco de súbito, e fomos. A estrada por Abadiânia está excelente, após a tradicional paradinha no Jerivá, seguimos por uma vicinal até o destino. 




Eita! Mas Pirenópolis mudou!  E como mudou... Era uma cidadela histórica com forte potencial turístico, ainda a engatinhar na economia limpa quando a conheci. Primeiro pensamento ao ver a placa em 4 idiomas: Pirenópolis está mais pronta para a Copa que sua vizinha cidade-sede. 

Como quem viaja sem planejar corre o risco de não achar pouso, ficamos um tempinho em busca da 'pousada perdida' [os preços subiram bastante por lá]. A cidade ampliou muito a quantidade de pousadas e impressiona a número de hospedagens familiares (bem bonitinhas). Depois de rodar um pouco, no calor das duas da tarde, cansados da estrada e com fome, encontramos um lugar curioso [será que esta é a melhor palavra?].



Na onda de pousos familiares escolhemos ficar no Hotel Rex, isto mesmo Rex! Fica na rua da Matriz, bem pertinho da igreja. Casa restaurada com decoração kilt [autêntica]. Retrato dos patriarcas [daqueles pintados] sobre a porta do quarto de casal. Tá, o quarto mal cabia a cama, a janela dava para o muro do vizinho e os pombos tinham um ninho no forro [mas era limpinho, simpático e condizente com o preço].



 Além disso, o café da manhã tinha o charme especial das quitandas goianas feitas em casa pela d. Ilma. Eram biscoitos, sequilhos, pães de queijo e bolos (o de banana acima é imperdível) deliciosos. Claro, com flores de plástico a ornar o ambiente, mas flores de plástico não morrem!




A gastronomia tem se desenvolvido por lá. Além da culinária tradicional goiana [deliciosa], experimentei numa tal Confraria umas trouxinhas recheadas com queijo deliciosas, além de beber boa cerveja artesanal (ma non troppo). E por falar em artesanato, devo anotar que também encareceu. Deu vontade de comprar não, desta vez. 

Mas fiquei feliz em ver a cidade realizar seu potencial a tantos anos acomodado. Certamente tem dedo do secretário de cultura, Gedson Oliveira e, claro,  a equipe da Prefeitura. No meu olhar, ainda que tenha muito ainda a ser feito, Pirenópolis deixou o século XVIII para entrar no século XXI, protegendo, preservando e divulgando seu patrimônio cultural, tradições, fazeres e saberes como seu maior ativo. 

A volta a Brasília foi por Cocalzinho. Confesso que a princípio não gostei da idéia de passar sobre duas rodas em Águas Lindas de Goiás, mas qual não foi a surpresa ao ver a pista totalmente reformada e ampliada! A estrada está ótima, agora sim podemos ir por lá ou por cá. [ainda prefiro por lá, afinal, tem o Jerivá]