''Maria, Maria é um dom, uma certa magia, uma força que nos alerta... Uma mulher que merece viver e amar'' como outra qualquer do planeta''(...)
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sábado, 5 de fevereiro de 2011
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Abuso Emocional - violência psicológica
Semana passada mostramos a conhecida violência doméstica física. A despeito de ainda ser tabu em nossa sociedade falar abertamente sobre o tema, e ainda vigorar a lei do silêncio, continuamos lutando para erradicar a violência doméstica.
No entanto, no Brasil ainda nada se fala sobre a violência psicológica. Esta deixa marcas eternas nas almas e na psiquê de suas vítimas. O abuso emocional, como é conhecido, precisa ser divulgado para que possamos nos defender de tal violência.
Fale, o silêncio pode ser fatal.
domingo, 30 de janeiro de 2011
Esperança
Levantei-me trôpega. Saí do quarto a esbarrar nas paredes, garganta seca, consequência da vida no planalto central.
Ainda tonta, a vi caída no meio do corredor. Estava morta! Morta?
Cheguei mais perto, apertei os olhos, parecia morta. Estava quase morta. Respirava pouco, vivia pouco, comia pouco, sentia pouco: a vida era um fio curto. E eu olhando, como quem observa o espelho depois de anos sem se olhar.
A pergunta não queria calar: viva-morta ou morta-viva?
Com a ponta dos dedos, fui tentando. Algo lhe havia atingido as bases. Já não tinha firmeza sobre os próprios pés. Mal podia equilibrar-se assim, mas - surpresa - ainda havia vida!
Um sorriso escapou, escorreu pelo canto da boca, sem que pudesse conter. Estava viva, afinal. Avariada, mas viva.
Segui o rumo do dia com a certeza de que vivia. Mesmo trôpega, lá estava. Mas qual não foi o desalento, quando mais tarde, passando pelo corredor estreito, a vi caída novamente. Durante todo o dia havia dado mostras de franca recuperação.
Cheguei mais perto, apertei os olhos. Já não respirava, não sorria, não comia, não sentia. O fio [se] foi. Morreu!
No epitáfio curto com o sua própria vida dizia:
Aqui jaz Esperança.
Ainda tonta, a vi caída no meio do corredor. Estava morta! Morta?
Cheguei mais perto, apertei os olhos, parecia morta. Estava quase morta. Respirava pouco, vivia pouco, comia pouco, sentia pouco: a vida era um fio curto. E eu olhando, como quem observa o espelho depois de anos sem se olhar.
A pergunta não queria calar: viva-morta ou morta-viva?
Com a ponta dos dedos, fui tentando. Algo lhe havia atingido as bases. Já não tinha firmeza sobre os próprios pés. Mal podia equilibrar-se assim, mas - surpresa - ainda havia vida!
Um sorriso escapou, escorreu pelo canto da boca, sem que pudesse conter. Estava viva, afinal. Avariada, mas viva.
Segui o rumo do dia com a certeza de que vivia. Mesmo trôpega, lá estava. Mas qual não foi o desalento, quando mais tarde, passando pelo corredor estreito, a vi caída novamente. Durante todo o dia havia dado mostras de franca recuperação.
Frágil.
Cheguei mais perto, apertei os olhos. Já não respirava, não sorria, não comia, não sentia. O fio [se] foi. Morreu!
No epitáfio curto com o sua própria vida dizia:
Aqui jaz Esperança.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
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